Por esse motivo, José Dias se filiará ao PSD, recém-criado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. O parlamentar potiguar disse que vai seguir o vice-governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, que deverá ser líder do Partido Social Democrático no Estado. “Temos uma relação de fraternidade e respeito, por isso devo segui-lo na decisão”, falou Dias.
O deputado estadual comentou ainda, durante o Jornal 96, da 96FM, que quer deixar o PMDB sem brigas ou intrigas. Apesar disso, ele se mostrou magoado com a falta de apoio dos principais líderes da legenda.
“Na campanha, eu fui o único deputado que não recebeu verba e olhe que o PMDB tem dinheiro. Eu não aceitaria, mas o partido tinha obrigação, porque sou o mais antigo deputado estadual eleito”, revela.
De acordo com José Dias, com a morte de Aluisio Alves, sua presença no PMDB passou a se complicar. Ele explica que nunca se sentiu liderado por Garibaldi ou Henrique. Além disso, nas eleições para Prefeitura de Natal, em 2008, não concordou com a forma que a candidatura de Fátima Bezerra (PT) foi criada e, por isso, tomou posição favorável à Micarla de Sousa (PV).
“Esse episódio determinou a minha maior divergência com o PDMB. Eu achava que a forma como impuseram a candidatura não era certa. Então, eu tomei posição. O castigo veio agora na eleição para deputado”, ressaltou José Dias.
Ainda de acordo com o parlamentar, vários integrantes do PMDB que o apoiavam se afastaram. “Eu tive muita dificuldade no PMDB, meus apoios foram debandando e por pura pressão, que só poderia vir de quem tem força”, informou.
O deputado estadual esclarece também que está bastante a vontade em migrar para o PSD. José Dias pertenceu ao antigo Partido Social Democrático, juntamente com Aluisio Alves. A legenda foi extinta em 1965 pela ditadura militar.
“O PSD de antes não é o mesmo de agora, mas deveria ter alguma semelhança. Pelo menos eu mantenho as mesmas idéias daquela época”, completou o parlamentar.
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