quinta-feira, 21 de julho de 2011

Professorado se sente humilhado e enganado por governo

A greve do educadores termina da pior forma possível. Nos últimos dias o governo alimentou uma expectativa muito grande, seja pelo site oficial, ou pela imprensa, de que apresentaria uma proposta satisfatória para os professores.
O que se viu no dia de hoje (ontem), foi um total desprezo pela educadores, quando não apresentou nada de novo e ainda vetou a presença na audiência dos parlamentares, deputada federal Fátima Bezerra (PT), deputado estadual Fernando Mineiro (PT) e senador Paulo Davim (PV).
Com estas atitudes, o governo sepulta a possibilidade de um grande pacto em defesa da Educação.
O estado de ressentimento, de frustração, traição e de revolta é muito grande.
A decisão da categoria é de se manter mobilizada, para desmacarar esta grande farsa, que é este Governo Rosalba Ciarlini (DEM).
Até que tudo cesse, nós não cessaremos!!!!
Rômulo Arnaud – Webleitor e dirigente do Sinte/RN
Nota do Blog – Lamentável que parlamentares sejam proibidos de participarem de reuniões como a ocorrida ontem. É algo incomum e delicado, em pleno estado democrático de direito.
Há poucas semanas, os deputados Fernando Mineiro e Larissa Rosado (PSB) não tiveram direito à voz numa reunião comandada pelo secretário Paulo de Tarso. Abruptamente ele bateu à mesa e bradou: “Acabou a reunião”.
Fonte:Carlos Santos

PARABENS

sábado, 2 de julho de 2011

JORNAL DE FATO

Ponto para a greveRosalba manda cortar pontos dos professores em greve. Ponto para os grevistas... Duvido muito que ela esteja conseguindo entender a dimensão da estupidez da atitude. Quem tem assessores como a nossa governadora, não precisa de inimigos. Sinto nas falas de Rômulo Arnaud, que é o único líder da greve que consigo escutar aqui no meu reduto em Serra do Mel, onde trabalho com rádio ligado por força do ofício de escriba de província, quando em verdade, em verdade vos digo que preferiria mesmo estar vivendo "sem rádio e sem notícias das terras brutalizadas". É impressionante o quanto Rômulo, este líder sindical, amadureceu. Um jovem que conheci engatinhando nas lutas sociais, quando convivi no mesmo SINTE, com sua irmã Tânia Arnaud, hoje esposa de Valmir e uma das pessoas mais dignas com quem tive a honra de conviver. Impressiona mais ainda a trajetória oposta da governadora. Enquanto o sindicalismo aprendeu, amadureceu, preparou-se, temperou-se nas lides do confronto e da negociação, a governadora e o seu entorno desaprenderam, regrediram, apequenaram-se, empurraram a cabeça num buraco como avestruz e pensam que o corpo está todo protegido. Se Rosalba já não era de negociação quando governou em Mossoró, agora pirou. Acha que ainda estamos nos idos da década de vinte quando se dizia que movimento social era caso de Polícia. Mas que polícia, que uma, a civil, está em greve e a militar está em estado de assembleia permanente, com proposta de deflagrar um aquartelamento, que significa dizer: "estou aqui, mas não estou nem aí". Rosalba foi buscar gente que tinha parado no tempo nos anos 70. Gente de visão obtusa. Gente que se formou politicamente na ditadura, quando só tinha dois partidos, o do "sim" e o do "sim, senhor". Gente que não sabe que os tempos são outros, que a negociação virou regra. Radicalizar só vai provocar a radicalização do outro lado. A Guerra louca de Bush Filho contra o terrorismo só aumentou o terrorismo. Se a imprensa se dignasse a divulgar o que acontece no Afeganistão e no Iraque, saberíamos quão desastrosa é a política yanque naquelas terras. Reagan era o mais anticomunista de todos, mas foi quem negociou o fim da guerra fria e a União Soviética desmoronou depois. Sem Coréia, Camboja, Vietnã, Laos, países africanos e latinoamericanos com seus guerrilheiros românticos inspirados em Régis Debray ficaram sem discurso. Sem ameaça a Cuba e aos outros redutos do sonho do socialismo à força, a URSS ficou sem discurso e teve que assistir a queda do Muro de Berlim, como simbologia da queda do muro psicológico que dividia o mundo em duas ideologias. As ideologias permanecem, mas falta o muro... Rosalba, ao instituir o corte do ponto dos grevistas institui o muro: a motivação, o ânimo, reforça o discurso dos líderes grevistas e perde o elo com os pais e os alunos, pois sem receber os salários os professores se desobrigam de repor as aulas, o que significa dizer que a governadora está decretando a morte do ano letivo. Isso depois de vermos na TV alunos declarando que desistiram do vestibular. A secretária de Educação deve estar angustiada com a decisão radioativa, estúpida e inválida. Mas... Está lhe faltando dignidade, coisa que nunca lhe faltou antes, para ter coragem de dizer à governadora que não vai ser "carrasco dos professores". Que vai sair antes de enterrar a sua ilustre biografia num Centro Administrativo que não centraliza nem administra mais coisa nenhuma. Rosalba está numa encruzilhada. Ou acorda, ou a... Corda. Assim como caminha, o autoenforcamento é inevitável!
110 crimes de morte
Ontem no rádio reclamava-se do desastre dos 109 crimes de morte somente em Mossoró neste ano da (dês)graça de 2011. De repente, o repórter de rua anunciava que mais um mossoroense caminhava em busca do Tarcísio Maia, ferido quase no "pingo da mei dia" na "chuva de balas" que rega de sangue o chão turoniano das terras de Fuão Pinto. Mais uma intervenção para dizer que a ambulância do Samu não teria tido tempo de chegar ao hospital, a vítima tinha ido a óbito.
Esta é Mossoró, intitulada ontem pelo diretor da Rádio Difusora, Paulo Linhares, de "O Iraque do Nordeste". Terra do petróleo, da violência e que, se não tem um Saddam no poder, mas tem o sadismo reinando. Onde não tem um Kadafi, mas já contabiliza 101 cadáveres...

240 casos de calazar
Mossoró também já tem outra estatística espantosa. Ontem chegou aos 240 casos de calazar em cães. Oito em seres humanos. Já não basta tanta gente levando vida de cão. Agora também nos oferecem morte de cachorro.


Fonte: Wilson Cabral

Só Pra Contrariar

Nas nuvens
Tem impressionado a quantidade de pousos e decolagens de determinadas aeronaves oficiais, no Aeroporto Governador Dix-sept Rosado – Mossoró, nos últimos meses.
Às vezes, o vaivém entre Natal e Mossoró é frenético.
Necessariamente, não é preciso que haja algum compromisso oficial em Mossoró ou região. Basta a vontade de ir e vir, levar e trazer compadres, familiares etc.
Queimar querosene de aviação com o dinheiro alheio é muito bom.
Bom demais.
Decifra-me ou te devoro.
Fonte: Carlos Santos

Seis meses que não devem ser esquecidos

Chegamos a seis meses, exatos, de Governo Rosalba Ciarlini (DEM). Um período que até poderia ser esquecido. Mas não é recomendável que passemos uma borracha nesse tempo.
As experiências do período podem servir e muito para o futuro, não apenas ao próprio governo, como à sociedade, que hoje se sente ludibriada em sua boa-fé. Até o momento, o governo não fez acontecer.
É um amontoado de equívocos, disparates, disse-me-disse, imobilismo e propaganda enganosa.
A crise veste "rosa" no RN
Promove um estelionato administrativo, vendendo gato por lebre e tenta convencer a opinião pública de que toda essa barafunda é culpa de antecessores.
A “síndrome do retrovisor”, como este Blog denominou há meses, gradualmente vai se enraizando mais e mais. O “complexo de transferência de culpa”, como queira, até explica em parte tamanha apatia, mas não justifica essa mediocridade cor-de-rosa.
Um semestre já se foi; o ano ganha velocidade para o fim. O Rio Grande do Norte está praticamente parado ou funcionando por seu metabolismo próprio.
Há tempo e meios para virar o jogo. Basta mudar de mentalidade e método. O simples transplante do “kit” gerencial e político adotado na Prefeitura de Mossoró, não emplacou no governo estadual.
O Estado não é a Prefeitura de Mossoró e o Rio Grande do Norte não é Mossoró!
Fonte:Carlos Santos

segunda-feira, 27 de junho de 2011

NA CONTRA MÃO DA HISTÓRIA

 

O governo do DEM faz caixa, aposta numa administração obreira, obras  com dinheiro no caixa sai perto das eleições, limpa a barra dos governantes, mas Wilma fez grandes obras, a maior de todas as obras no nosso estado,  a ponte da Redinha, todos os dias 20 mil natalenses contemplam a primeira maravilha do Rio Grande do Norte, Wilma desagradou ao funcionalismo, deu aumento no final do segundo tempo, evitou greve, mas não teve o voto do funcionalismo, Rosalba já entrou querendo derrubar direitos e conquistas, sonhos de muitas categorias que esperavam há anos, o governo não conseguiu impor o discurso do estado quebrado, depois não conseguiu convencer que não pagava porque não havia dinheiro, para piorar o governo pediu a justiça a ilegalidade da greve da policia civil, teve a sua primeira derrota na justiça, a greve da policia civil é legal, se esta greve é legal, por isonomia todas as greves do estado também são legais, o governo ameaçou corta o ponto, se corta vai ter que pagar obrigado pela justiça, se não corta todos vão ficar sabendo que foi apenas uma ameaça que não deu certo, o governo está emparedado pelo movimento grevista, ou paga os reajustes que estão na lei e desiste das obras ou faz as obras e não vai conseguir fazer o feijão com arroz que os outros governo fizeram na saúde, na educação e na segurança, todos esperavam sacrifícios no iniciou, agora o desmonte do estado não, o estado passa pelo pior momento da sua história, o tempo passa e o governo em vez de acertar o passo erra mais, está difícil fazer acontecer como foi prometido.
Fonte: wilson cabral - 

terça-feira, 21 de junho de 2011

"REMANSO DA PIRACEMA", POR FRANÇOIS SILVESTRE

François Silvestre


Fonte: Honório de Medeiros


                   Frederico de Deus Perdoe está incorporado, definitivamente, ao acervo que obras literárias marcantes constroem lentamente, ao sabor do tempo, dos lugares, e das circunstâncias, no imaginário das pessoas, por que é ele um observador engajado de si, dos outros, e das coisas, que vão ressurgindo – seja no viés alegre que a primeira leitura dos seus relatos exponha; seja no viés melancólico que surge quando mergulhamos em uma releitura – via articulados engastes frasísticos, esteticamente surpreendentes, expressos em sínteses vestidas de paradoxos estilísticos.

                   Não somente por isso; não somente pela forma. É ele, Frederico, o fio condutor enquanto narrador de uma estória na qual a humanidade se apresenta por inteiro em seus detalhes, pois em cada um deles está o todo: não importa quando, não importa como, não importa por que, se eu descrevo minha aldeia, ou minha saga, descrevo a terra inteira. Se eu disser um homem, digo toda a humanidade.

                   Frederico vive episódios que a crônica oral ou escrita do homem comum condenaria ao esquecimento. Entretanto não ocorre assim quando ele os conta. Se a morte de Dr. Antônio, vítima de ciúme atroz, se torna único pela forma como é contada, levando-nos à sofreguidão pela busca do desfecho; se não é diferente quanto à história da traição da qual é vítima o narrador quando, pela primeira vez surge, em seu bolso, muito dinheiro; se ocorre o mesmo na metamorfose de Nogueira, há muito mais além do relato que uma primeira leitura apresenta.

                  Basta que aprofundemos nossa leitura, por exemplo, nas memórias da tia do narrador. Quanta identidade entre a solidão à qual foi condenada a tia de Frederico pela época, lugar onde viveu, e a de tantos outros. Seria essa solidão algo desconhecido dos homens ao longo de suas histórias? Não. Ao contrário. A solidão de sua tia é a solidão de cada um de nós, fruto do destino comum. Somos todos, cada um e o todo, órfãos de um sentir que a razão não explica, mas o coração sente e o corpo padece. Abandonados à própria sorte, nossa vida não é saga, é fado, por mais que lutemos. Assim, a bela narração de Frederico cativa e magoa, aproxima e transtorna, alegra e entristece por que, em uma justa medida, expressa a dimensão da tragédia de um sentimento individual originado de uma herança comum. Através de Frederico somos mesquinhos e altruístas, santos e demônios, céu mirífico e lama infinda.

                  É preciso ler “No Remanso da Piracema”, a estória de Frederico de Deus Perdoe, seja para o deleite do sentir, seja para o deleite da razão. Mas é preciso ler.

MARTINS

Martins


Honório de Medeiros




                   Os olhos claros da garçonete não olhavam ou faziam de conta que não olhavam os olhos de seus admiradores espalhados pelas mesas do restaurante onde trabalhava. Não olhavam também para os passantes na calçada da praça em frente. Tampouco para nós outros que estávamos em restaurantes vizinhos e separados por um espaço puramente imaginário. Mas nós sabíamos que ela sabia dos nossos olhares. Havia uma sabedoria ancestral, herdade de Eva, naquela sua reserva à nossa admiração. Sabedoria que a Serra burilara com seu pendor para o isolamento ilhéu. Não é a Serra uma ilha no vale? Não é Martins com seu frio invernal de Julho, a névoa como véu ocultando as formas das árvores centenárias nos sobrenaturais caminhos de barro que conduzem para os sítios uma ilha no coração do Sertão? Não é Martins uma ilha? Não o sabia isso Francisco Martins Roriz quando fincou seus pés portugueses à margem da Lagoa do rosário e nela construiu uma Capela exatamente onde sua companheira foi encontrada morta? Não o sabia que ali estava um lugar como não havia igual em todo aquele mar de terra, sol, cinza, pó, pedra e solidão?

                   Ela, a garçonete, vai e vem. O que pensará enquanto desliza e atende, alheada de si e da presença de sua beleza, a beleza das mulheres de Martins, a todos nós que subimos a Serra e nos entregamos ao prazer ancestral de comer, beber, amar e conversar, receber a dádiva do frio e das árvores, do céu estrelado e do vale distante onde a escuridão somente se rende às luzes trêmulas das pequeninas casas isoladas? Talvez não pense. Talvez aja mecanicamente. Mas, ali, em Martins, não é possível que a realidade seja menor que a arte. Ao contrário. Ali, a vida imita a arte. E seu pensamento, com certeza, não desmerece todo o clima que envolve a cidade. Há luzes, há cores, há música, há risos, então há romances, amores, paixões que surgem, outras que desmoronam, o interminável ciclo da vida em plena efervescência. Em sua cabeçinha loura com certeza há a espera ansiosa pelo fim da noite ou começo da madrugada, como queiramos. Há alguém que a espera. Há palavras, carinhos, compromissos, há tudo quanto é humano e os deuses abençoam. Não pode ser de outra forma.

                   Talvez ela seja de um sítio vizinho ou mesmo distante. Não quero perguntar. Pode ser que conheça algum dos seus moradores. Alguém sábio, que conseguiu sair de Martins e voltar depois de muitos anos sem que a saída afetasse seu coração e sua alma. Alguém que não foi corrompido pelo mundo exterior – por que Martins é uma ilha!, não esqueçamos. Esse sábio já mal vê o mundo. Não importa. Com sua idade e sabedoria, o mundo está em sua mente e a sua mente é o mundo. Ele, quando fora, interpretou o mundo a partir de Martins; hoje, apenas confirma, com sua experiência, que em quase todas as vezes estava certo. “O mundo lá fora”, diz quando ao seu redor sentam os que o visitam, “não é nada diferente de nossa Serra. É como uma mulher coberta de jóias e vestidos e pintura. E quando se tira tudo isso, o que fica?” Todos balançam a cabeça concordando. Todos estão juntos ali impulsionados por um código imemorial: escutam atenciosamente quem pode lhe explicar o mundo que o bom Deus lhes legara e que as vezes parece tão incompreensível. Ainda bem que o bom Deus lhes mandara também algumas pessoas que tinham o dom de perceber suas mensagens deixadas nas linhas da natureza e explicá-las aos outros. Por isso essas reuniões. Para escutar e reforçar os laços de solidariedade que os mantinha unidos e protegidos em sua Ilha, Martins.

                   Agora a garçonete se fora. Quem a terá recebido em seus braços. Faz frio. A praça está repleta de silêncio. Os restos da festa jazem espalhados. Alguns retardatários encaminham-se para suas cobertas. O ar puro e suavemente perfumado da Serra envolve Martins. Às margens da Lagoa do rosário a escuridão mal deixa perceber suas águas. Mas elas estão ali, muito mais antigas que os passos dos que viviam desde a ocupação portuguesa no seu entorno. Águas misteriosas que vêm não se sabe de onde. Águas que ouviram o grito de dor de Francisco Martins Roriz quando se deparou com o cadáver de sua esposa morta por afogamento. Águas que testemunham, dizem os antigos, os passos inquietos dos seus antigos proprietários, os índios, que nas noites enluaradas caminham incansavelmente da Lagoa para a Casa de Pedra, da Casa de Pedra para a Lagoa e assim será até o final dos tempos.
Fonte:Honório de Medeiros

segunda-feira, 20 de junho de 2011

SÊMEN NA CUECA

Woden Madruga vai ao êxtase toda vez que algum jornal publica algo negativo a respeito do Brasil.
A fonte do colunista é sempre a velha mídia, especialista em prever, com precisão paraguaia, dias piores na terra de Dilma.
Com vestígios de sêmen na cueca e citando O “Globo”, Madruga informa que os consumidores das classes C, D, e E, com o crédito restrito, começam a perder o ímpeto de ir às compras. E a atrasar as prestações.
Seu Madruga não toma jeito mesmo. Mas fazer o quê?
Agora vejam que interessante.
Reportagem de “Carta Capital” que chegou às bancas nesta sexta-feira revela que levantamento inédito mostra que até 2014 uma nova onda de inclusão reduzirá as classes D e E.
Com essa mobilidade, teremos um novo Brasil, econômica e socialmente.
Para Madruga, o governo Dilma é uma merda, mas Garibaldi Alves é um oceano de bondades!
Fonte: Ailton Medeiros

Conheça as origens e a evolução do forró, o ritmo da festa de São João

Estilo passou por três grandes fases desde que surgiu, nos anos 1940.
Evolução causa disputa, mas formatos podem conviver, dizem críticos.

Daniel Buarque Do G1, em Campina Grande (PB)
Começa nesta semana o principal momento da maratona de forró nas festas de São João no Nordeste. Com a aproximação da noite oficial de comemoração do santo, na próxima sexta-feira (24), é quase impossível ouvir algum tipo de música diferente nesta época nas cidades que se transformam em principais focos da festa, como Campina Grande (PB) e Caruaru (PE).
Mas dizer que todos tocam forró não quer dizer necessariamente que a música é a mesma. Ao longo das sete décadas desde que surgiu e se espalhou pelas mãos de Luiz Gonzaga, o estilo musical que é símbolo do Nordeste passou por transformações em sua forma. Ele deixou de ser uma música puramente regional tocada com sanfona, zabumba e triângulo, se adaptou à modernidade, incorporou elementos do pop, do axé e do tecnobrega. Bandas de forró mais novas têm uma produção comparável a grandes shows de pop do mundo. Um desses grupos, Calcinha Preta, fez até mesmo apresentações em 360 graus, como as do U2.
Ouça músicas que mostram a evolução do forró na Globo Rádio
 
A transformação gera controvérsias e disputas. O secretário de cultura da Paraíba, o cantor Chico César, criticou as bandas mais “modernas”, que chamou de “forró de plástico”. No mesmo tom, Dominguinhos, fiel ao forró original, já alegou que as bandas novas mudaram tanto o estilo que “não dá pra dizer que aquilo é forró”. Apesar da evolução e dos contrastes, os diferentes estilos do forró podem “conviver”, segundo Expedito Leandro Silva, autor de “Forró no Asfalto: mercado e identidade cultural”, em que trata da evolução e urbanização do estilo musical que é marca do São João no Nordeste. “O primeiro não deixa de existir, e o segundo continua a se modernizar e acentua suas diferenças em relação ao original”, disse ao G1.
Pesquisadores do tema costumam dividir o estilo em três grandes fases: Forró tradicional (também chamado de pé-de-serra), Forró Universitário e Forró Eletrônico. Elas são marcadas pela urbanização, incrementação técnica e adaptação do estilo ao mercado em diferentes épocas.
Elba Ramalho e Dominguinhos em um prêmio de música em 2008 (Foto: Felipe Panfili / G1)Elba Ramalho e Dominguinhos em um prêmio de
música em 2008 (Foto: Felipe Panfili / G1)
Surgimento
Logo que apareceu, o forró era uma criação artística autêntica do universo rural do sertanejo, e teve em Luiz Gonzaga seu principal divulgador e representante. A música era normalmente tocada com apenas três instrumentos e trazia nas letras temas saudosistas, regionais e com forte sotaque interiorano.
O pé-de-serra continua presente em sua forma clássica na grande festa do Nordeste. Seja pelas mãos de artistas já consagrados nacionalmente, como Dominguinhos, ou por nomes mais locais, como Santana, ainda há quem mantenha vivo o estilo original.
Reciclagem
As primeiras grandes mudanças vieram a partir de 1975, quando músicos populares da época, como Alceu Valença, Zé e Elba Ramalho e Geraldo Azevedo se enveredaram pelo forró, adaptando o estilo à época e à forma que já tocavam. Era o forró Universitário, que tinha o nome tirado do público jovem e urbano a que apelavam.
Buscamos fazer pé-de-serra junto com nosso cotidiano, nossa realidade"
Ricardo Cruz, do Falamansa
O estilo foi retomado em estilo parecido duas décadas depois, quando grupos como Falamansa e Trio Rastapé se tornaram populares nacionalmente com o “pé-de-serra adaptado ao mundo atual”, como explicou Ricardo Cruz, do Falamansa, ao G1.
“A semelhança entre a gente e Alceu Valença e Zé Ramalho existe por termos seguido um mesmo movimento de buscarmos nas fontes originais, tradicionais, como Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro, aliando ao momento que vivemos. No meu caso, é a contemporaneidade, misturando o pé-de-serra” com influências de reggae, rock e MPB. Buscamos fazer pé-de-serra junto com nosso cotidiano, nossa realidade”, disse.
Cavaleiros do Forró dizem que música levanta o público (Foto: Divulgação)A banda Cavaleiros do Forró, que toca o estilo
eletrônico (Foto: Divulgação)
Revolução
Apesar da continuidade do forró tradicional e da mudança de sotaque sem grande transformação do universitário, nos anos 1990 o estilo passou por sua maior transformação. Foi quando incorporou instrumentos novos, bailarinas, roupagem mais colorida e elementos de músicas sertaneja, romântica, brega e até do axé para criar o forró eletrônico.
Também chamado forró estilizado ou até mesmo “oxente music”, o movimento começou no início da década, com grupos como Mastruz com Leite e Magníficos, e foi se tornando maior e mais transformador ao longo dos anos.
É como se pegássemos uma música de Roberto Carlos  e tocássemos em ritmo de forró"
José Inácio, Banda Magníficos
A mudança nas últimas décadas foi tão intensa, chegando a grupos como Aviões do Forró e Calcinha Preta, que, segundo o pesquisador Expedito Silva, mudaram tanto a proposta original que se aproximam mais do tecnobrega de que do forró propriamente dito.
Em entrevista ao G1, o fundador da banda Magníficos, uma das primeiras do forró estilizado, explicou que o que eles fazem é música popular romântica misturada com forró. “É como se pegássemos uma música de Roberto Carlos, por exemplo, e tocássemos em ritmo de forró”, disse José Inácio, o Jotinha.
A banda Magníficos, na verdade, começou com músicas tradicionais, pé-de-serra, mas decidiu mudar. “Luiz Gonzaga nos influenciou muito, mas adaptamos o pé-de-serra tradicional ao romântico. Gostamos e respeitamos, mas não é o que queremos fazer. Você tem que acompanhar a evolução das coisas”, disse.
Segundo Silva, que estudou a evolução do forró, o principal diferencial entre o estilo clássico e o eletrônico é que as bandas novas lidam melhor com o mercado, vendem mais. “O estilo é preferido pelas pessoas mais jovens, que se identificam mais. O que acontece é que quem gosta de forró, especialmente no Nordeste, não confunde o eletrônico com o tradicional. Ele vê o estilizado como lazer, diversão, passatempo, mas respeita o forró tradicional”, disse.

sábado, 18 de junho de 2011

O pequeno e o grande

Não é raro que as pessoas comuns manifestem sua inveja, quando a imprensa escrita apresenta fatos da vida de artistas, reis, esportistas famosos.
Invejam a sua riqueza. Sobretudo a sua fama. As pessoas comuns andam todos os dias pelas ruas e não se tornam notícia por terem ido a uma exposição, ao supermercado, à praia.
Não são vistas. Afinal, são tantas as pessoas comuns e, normalmente, umas não olham para as outras.
E isso nos recorda de uma comparação entre o mar, imenso, que joga suas ondas com barulho estrondoso nas pedras e recifes e os rios tranquilos.
É no mar que viajam os grandes transatlânticos, os iates luxuosos e as lanchas velozes, levando pessoas que nos parecem sempre muito felizes.
É o mar que abriga no seu seio tesouros inimagináveis da fauna, da flora e riquezas humanas, resultantes dos naufrágios, de grandes tragédias.
Quando se quer dar um exemplo de algo poderoso, enorme, o mar é o escolhido. Com sua grandeza e perigos, ele assusta muita gente.
Os rios, por sua vez, são calmos. Nascem de pequeninas gotas prisioneiras de vales e montanhas que, aos poucos, vão se libertando e se juntando, formando filetes.
Vão descendo calmas por entre pedras, escolhendo caminhos entre encostas, engrossando e tomando a forma dos rios generosos.
Por serem águas claras e boas, servem para dessedentar o viajante cansado. São a alegria dos pescadores que, em suas águas, se divertem a pescar, sem maiores aventuras.
As crianças barulhentas vão nelas lançar seus barcos de brinquedo.
Os pássaros brincam em suas margens e saciam sua sede. Homens inteligentes as canalizam, de forma que sirvam a muitos outros, em suas casas, no conforto dos seus lares.
Quando as pessoas desejam ouvir os sons graves, buscam o mar. Quando desejam paz, buscam os rios porque sua música é mais suave, delicada.
Os mares e os rios nos dizem que cada um tem seu valor e sua importância.
Se todas as águas fossem salgadas como a dos oceanos e mares, o homem padeceria a sede.
Se não houvesse a tepidez das águas salgadas talvez não existisse a vida na Terra, pois que tudo ali se iniciou.
Mar e rio, oceano e águas tranquilas. Ricos, famosos e pessoas comuns. Todos são importantes no concerto da vida. Cada qual, onde está, com suas condições, tem sua missão, suas dores e alegrias e, sobretudo, a sua responsabilidade.
*   *   *
Você já pensou que a maravilha na Terra está justamente na diversidade das oportunidades que ela apresenta?
Cada qual, onde se encontre, com o que tenha, pode cooperar para a harmonia da vida.
Quando você passeia pelas ruas bem cuidadas da cidade, deve isso a homens e mulheres comuns que realizam a sua limpeza, podam as árvores e plantam flores nos canteiros.
Quando você admira leis sábias e justas, reverencia os legisladores.
Quando se delicia com uma música, agradece aos compositores.
Todos somos importantes e a Terra se tornaria um caos se todos desejassem ser iguais e fazer as mesmas coisas.
Pensemos nisso e valorizemos o que somos e o que fazemos.
 
Redação do Momento Espírita.
Em 17.06.2011.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Entendendo o que é uma DEMagogia

O leitor veja adora nos acusar de demagogos, mas bora dar uma amostra do que é uma verdadeira demagogia:

demagogia= (grego) demos + agia = povo + condução = saber conduzir um povo.
Então, demagogia seria o ato de levar o povo a pensar em algo baseado em falsas premissas, que aparentemente, bem superficialmente, basea-se numa causa justa, porém, sempre com algum intuito por trás. Num bom Lulês, é quem vem com papo furado achando que tem razão e com segundas intenções.
Tá aê, DEMAGOGIA! E fracassada! A tentativa não resiste nem a uma conversa de comadres Eu hein.
Fonte:tuprocrastinas.blogspo

segunda-feira, 13 de junho de 2011

DIA DE SANTO ANTONIO

Conversando com... Vagner Araújo

Governo Rosalba está perdido, sem rumo, diz ex-secretário

Governo Rosalba "não se esmerou em apresentar um plano para gestão" do Estado
Ex-secretário de Trabalho e Ação Social do Estado do Rio Grande do Norte, em 1994 (Governo José Agripino/Vivaldo Costa), cargo que voltou a ocupar em 2001 (Governo Garibaldi Alves); ex-secretário do Planejamento do Governo Wilma de Faria (PSB), o ex-prefeito de Lucrécia e ex-candidato a vice-governador, VAGNER ARAÚJO, é nosso entrevistado especial desta semana. Atual secretário de Gestão de Pessoas do Governo Micarla de Sousa (PV), ele quebra o silêncio em primeira mão para o Blog do Carlos Santos, avaliando a propalada crise financeira no Estado e outros temas correlatos.
Blog do Carlos Santos – O atual secretário da Administração e Recursos Humanos do Estado, Governo Rosalba Ciarlini (DEM), Anselmo Carvalho, afirma à imprensa de Mossoró (Jornal O Mossoroense), que os gestores passados, à luz da Lei de Responsabilidade Fiscal, tiveram uma postura de “irresponsabilidade”. Não teria ocorrido estudo de impacto na folha de pessoal, à concessão de aumentos salariais? Verdade ou sofisma?
Vagner Araújo - Discurso político, como tantos outros que já cansam a população em todo o Estado. Ponha-se numa lupa e veja que as leis aprovadas têm lá um artigo onde diz que a implantação dos planos estão condicionados à regularidade dos limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Tivemos o cuidado de fazer este condicionamento que, aliás tem sido bem usado pelo atual governo, embora haja controvérsias com estes limites, já que as diversas interpretações da LRF sobre o que deve ou não ser computado nele dá ao governo a flexibilidade de jogá-lo para cima ou para baixo, segundo sua conveniência do momento – que é o de não atender às categorias. A rigor, a discussão deste limite deve considerar sua fórmula e forma de cálculo. Para que se tenha clareza sobre o que está sendo considerado ou não para seu cômputo final.
BCS – A governadora Rosalba Ciarlini e seus mais importantes auxiliares insistem na tese de que encontraram um ambiente de “terra arrasada” no Estado. Bate com a herança deixada pela era “Wilma de Faria (PSB)-Iberê Ferreira (PSB)?
Vagner Araújo – Já está provado que não. Olhe os saldos e superávits financeiros nos primeiros balanços bimestrais ou quadrimestrais de 2011. O estado é obrigado a divulgar na internet e no Diário Oficial. Vê quanto de recursos estão sobrando para o atual governo. Coisa de R$ 600 milhões. Alem do mais, quando foram listar as tais dívidas deixadas para atender requerimento da Assembleia, incluíram coisas absurdas que jamais poderiam ser consideradas como tal, já que são obrigações correntes de todo governo, como as contra-partidas de obras que ainda estão em andamento, estão dentro de seu cronograma contratual e, portanto, não são dívidas atrasadas. São obrigações futuras, normais de qualquer governo. Aliás, algo positivo. Mostra que ficaram – igualmente – receitas, dinheiro entrando no estado para estas obras. Acho que o PSB falhou na comunicação porque deixou que teses como estas prosperassem sem respostas à altura.
BCS – O final da era Wilma-Iberê foi marcado por prenúncio de grave crise: rapou-se o “fundo do tacho” para pagar folha, até com o inusitado empréstimo de recursos do fundo judiciário, para complementação de pagamento de pessoal. A que se deve esse quadro?
Vagner Araújo – Os estados, assim como as prefeituras, sofreram nos anos de 2009 e 2010, fortes efeitos da crise econômica iniciada em 2008. Muito dinheiro previsto no orçamento deixou de vir do governo federal a título de transferências correntes, causando dificuldades para o cumprimento da programação financeira. Algo que se reverteu nos primeiros meses deste ano, com grande elevação das receitas, o que já era esperado. Apesar disto, o governo foi passado com a folha de pagamento em dia, já com o mês de dezembro e o décimo pago dentro do mês, com todos os programas funcionando, com um grande conjunto de obras em andamento e com saldos financeiros elevados em contas e contratos destinadas a projetos e obras como adutoras, saneamento, estradas e outras. Francamente, não se pode considerar isto terra arrasada. O discurso político neste sentido é estratégia batida de quem não se esmerou em apresentar um plano para a gestão estadual, sequer se prestou a realizar uma transição administrativa à altura da dimensão de um estado – que é bem diferente de uma prefeitura.
BCS – A Assembleia Legislativa, então presidida pelo atual vice-governador Robinson Faria (PMN), que era aliado da governadora Wilma de Faria, à época, deu pleno aval à aprovação dos vários projetos que provocaram reajuste salarial de várias categorias. O atual Governo do Estado, entretanto, omite essa abordagem em seu discurso. Que papel teve a AL na discussão e endosso a essas matérias?
Vagner Araújo -  Não só deu aval como  trabalhou para aumentar o dispêndio do Estado com os planos, aprovando emendas e até derrubando vetos da então governadora a medidas que elevavam os encargos financeiros para o governo, desde a votação do orçamento para 2010. Ou seja, tiro no pé de quem talvez não imaginava que viria assumir o governo num momento seguinte.
Planos salariais são leis aprovadas na Assembléia. No caso, a oposição – hoje situação – era maioria na época da aprovação e detinha a presidência da Casa, o hoje vice-governador Robinson Faria. Via de regra, os projetos de lei encaminhados pelo Executivo eram emendados pelos deputados da atual base do governo, aumentando a despesa, criando mais encargos financeiros para o Estado. Então… de que irresponsáveis estamos falando?
Veja bem, não falo em nome do PSB nem de Wilma nem de Iberê, dado que estou afastado do partido para exercer o cargo de secretário de Natal. Mas estou esclarecendo questões relevantes com base no conhecimento que tenho e de ter participado do governo anterior.
BCS – Em sua avaliação técnico-política, conhecendo tão bem a realidade financeira e da relação de forças político-partidária, no RN, estamos diante de uma crise de números ou de gestão?
Vagner Araújo – Apesar das divergências políticas de quem disputou em chapa majoritária com o atual governo, sou um norteriograndense que ama e acredita neste Estado, trabalha e torce para que as coisas dêem certo, seja em que governo for. Comecei a me preocupar – e na época, a denunciar – que a chapa que restou vencedora, ainda na campanha, não apresentava qualquer plano, não dava qualquer sinal de que tinha um projeto para o Rio Grande do Norte. Não demonstrava, sequer, conhecer a realidade administrativa do estado. Nada. Fizeram a campanha só na base do ‘oba-oba’, na onda eleitoreira que se formou e que arrastou a maior parte do eleitorado, como infelizmente ocorre na nossa cultura política ainda em formação. Conhecido o resultado, preocupei-me ainda mais porque não vi nenhum esforço de se realizar uma transição administrativa, de se conhecer de perto, focar nos assuntos do estado, nas suas diversas áreas.
Participei da transição de Wilma, em 2002. Eram no mínimo 3 pessoas trabalhando em cada área de governo, por cada secretaria. Uma equipe grande, multidisciplinar, que passou 60 dias trabalhando dia e noite, fins de semana… com técnicos experientes, ouvindo a equipe que saia, estudando como funcionava cada programa, cada ação, cada área de governo, já tomando decisões, reunindo prefeitos para conversar sobre assuntos como dengue, previsão de seca, indo a Brasília ver andamento das parcerias lá, enfim… em uma grande ação preparativa para assumir o governo. Por isto, apesar do quadro de dificuldades, dos desarranjos deixados pelo então governador Fernando Freire, o novo governo já entrou trabalhando, sabendo para onde ia, lançando programas, iniciando obras, dando uma cara nova ao estado. Uma obra como a ponte Forte-Redinha, por exemplo, nao teria sido realizada se nao tivesse tido este plenajamento, este trabalho, mesmo antes de assumir.
O atual governo colocou 6 pessoas para a transição, e já faltando poucos dias para assumir. E todos da área meio. Quem fez a transição na saúde? Quem fez na educação? Quem fez na área de desenvolvimento econômico, na segurança? Nem nomes para estas áreas se tinha. Muitos foram escolhidos de última hora, depois de idas e vindas, de convites recusados, de brigas internas por espaço. Órgão importante entregues a pessoas de perfil duvidoso. Auxiliares do governo anterior sendo chamados de volta, reaproveitados, por falta de opção.  O resultado não poderia ser outro. Mas… continuo torcendo que se encontre o rumo. O estado precisa e merece voltar a crescer, sair do noticiário negativo em que se encontra nos últimos meses no cenário nacional, até porque isto arrasa com uma dos nossos principais meios de vida – o turismo. Turista nenhum escolhe como destino um lugar onde há greve generalizada, onde a segurança pública está simbolizada pela imagem de um preso acorrentado a uma bicicleta no quintal de uma delegacia.
BCS – O senhor ocupa a titularidade de uma pasta, no Governo Micarla de Sousa. Ela vive um desgaste avassalador. Há futuro para a gestão Micarla?
Vagner Araújo – Primeiro, veja os jornais de Fortaleza, João Pessoa, Recife e Salvador… Você não vai encontrar diferença no quadro de desgaste que ocorre em Natal e nas prefeituras destas outras capitais. Logo, temos um problema generalizado, o que indica que há motivos exógenos, ou seja, fatores externos, que fogem ao controle ou à vontade destes governantes que estão a causar transtornos financeiros, de caixa, de capacidade de realizar obras e de manter serviços públicos a contento. Consequentemente, vem o desgaste político para os gestores, infelizmente. Como a vida é um fato local e em meio ao advento positivo e democrático, ainda que desordenado, das novas mídias e das redes sociais, a maioria das pessoas são facilmente levadas a atribuir à prefeita, a exclusividade da culpa pelo problema.
Mas aí onde cabe uma importante reflexão: para alem do futuro da gestão Micarla, devemos entender que o que está em jogo é o futuro de Natal. Desta cidade linda, altaneira, que se prepara para seu apogeu turístico, econômico e social: sediar a Copa do Mundo de Futebol.
Todo e qualquer transtorno na cidade, principalmente aqueles provocados ou intensificados como oportunismo, não está a atingir apenas a gestão da prefeita. Mas, de forma muito mais grave, a cidade e o seu futuro. Principalmente em momento delicado como o que estamos vivendo.
Eu dou o testemunho de que a prefeita tem feito grande esforço em contornar os problemas. Fez até redesenho político-administrativo do seu governo para enfrentar a crise, abrindo mão de certos apoios políticos para dar foco na gestão. A minha presença em sua administração é, inclusive, grande prova disto. Ela superou entraves partidários e até o costume político vigente para me convidar. Eu fiz o mesmo ao aceitar. Porque acho que na hora da dificuldade, quando o interesse de toda uma cidade está em jogo, devemos procurar ajudar. E não dificultar ainda mais as coisas.
Tenho fortes motivos para concluir que a gestão Micarla encontrou seu rumo, apesar disto ainda não ter sido percebido pela maioria. Agora, falta atingir o ritmo ideal a que as suas metas, que incluem projetos urbanísticos que vão mudar Natal com investimentos jamais vistos em nossa história e que chegam a R$ 1 bilhão possam se concretizar. Esta é uma tarefa de todos. Por Natal.
BCS – E qual o futuro de Vagner Araújo, após ensaiar disputa a deputado estadual, quase ser candidato a deputado federal e terminar como candidato a vice-governador de Iberê, sem êxito eleitoral?
Vagner Araújo -   Primeiro, quero dizer que sinto-me realizado em ter sido candidato a vice-governador, independente do resultado final. Configurar como uma opção para governar um estado, participar de uma chapa que recebeu mais de meio milhão de votos… não é pouca coisa para quem veio de onde eu vim, tendo acabado de completar os 40 anos de idade.
Quanto ao futuro tenho sempre dois caminhos a seguir. O técnico, profissional, exercer missões técnicas de que gosto muito e com que me realizo – o que estou fazendo agora. E o político que, no caso, nao depende só de mim. Depende, fundamentalmente, da evolução do nosso quadro político-cultural. Nao me considero um político convencional, destes que segue um roteiro populista-midiático. Ainda que isto seja considerada condição para se eleger a qualquer cargo eletivo mais importante. Discordo desta prática e não me vejo reforçando-a.
Meu sonho era chegar o dia em que as campanhas se voltassem para discutir e eleger projetos, idéias, ações, resultados efetivos. O candidato com mais chances fosse aquele que demonstrasse a capacidade de trabalhar gestão. De enfrentar e prover soluções para a despoluição do Rio Mossoró, de encontrar solução para o aeroporto da cidade, de avançar na educação, na saúde, na geração de empregos, por exemplo.
A eleição da Presidenta Dilma abriu-me esperanças neste sentido. Ela não tem viés populista. É uma gestora. Se o governo dela der certo – como espero que dê – poderá haver grande mudança na forma de votar do brasileiro, em favor de perfis mais técnicos, mais comprometidos com gestão e menos politiqueiros ou demagógicos. Aí as coisas podem ficar mais fáceis e certamente haverá mais espaço na política para pessoas como eu.

domingo, 12 de junho de 2011

Professores em greve roubam a cena no 'Chuva de Bala'

Vestidos com batas vermelhas e usando chapéus de palha, cerca de 200 trabalhadores da educação básica do estado realizaram um intenso manifesto ontem durante a abertura do Mossoró Cidade Junina.

A programação dos manifestantes teve início na estação das artes com a realização de uma quadrilha improvisada, porém o ponto alto da mobilização se deu no local onde aconteceu a estréia do espetáculo “Chuva de Bala no País de Mossoró”, onde os professores roubaram a cena, literalmente.

Realizando uma espécie de coro que intermediava apitaços e palavras de ordem como: “Professores na rua, Rosalba a culpa é sua”, ou “ A greve continua, Rosalba a culpa é sua”, os trabalhadores da educação invadiram o espaço onde o público estava sentado para assistir a estréia do espetáculo.

Uma das faixas exibidas pelos manifestantes continha as seguintes frases: “Enquanto o governo gasta com festa, os servidores dançam”.
Exibindo muitas faixas de protesto contra o governo Rosalba, os manifestantes conseguiram o apoio dos espectadores presentes que demonstraram apoio aos trabalhadores em forma de aplausos.

No momento em que os professores chegaram ao espaço, um show musical que antecedia a estréia do espetáculo teve que ser interrompido. Após alguns minutos de protesto os trabalhadores saíram do local pacificamente e a programação cultural teve andamento.
Fonte: Gazeta do oeste

O DESPREZO DO SILÊNCIO

Na Exprofruit, a governadora Rosalba Ciarline não foi aplaudida uma única vez enquanto discursava, cobrou a EMBRAPA para o estado, só que a governadora parou o trabalho da  EMATER, sem Emater não adianta pesquisar, um rosalbistas de carteirinha disse que a Emater em greve não fazia falta, mas a governadora tentou uma frase de efeito para conseguir aplausos dos presentes, Rosalba disse, ministro Jardim, todo jardim tem rosas, o seu nome é jardim e o meu é rosa, se fosse na campanha do ano passado, muitas palmas, mas agora na solidão de seus erros no palácio, o administrador fica sozinho, pior do que as vaias do Machadão, é o desprezo do silencio da  sua terra Natal, os erros de apenas 5 meses, banhou com sangue o solo de Mossoró, uma cidade  que tem uma filha no poder, a mandatária maior do estado, esta ainda não disse para que veio, a seu favor só tem o tempo, mas a cada dia que passa é menos um dia que terminou, a contagem do tempo não para, os nossos mortos no cemitério e os seus algozes nas ruas, talvez brincando o São João no Cidade JUNINA, a Ilha da Fantasia.
Fonte: Wilson Cabral 

FELIZ DIA DOS NAMORADOS

Amor é síntese – Mário Quintana
Por favor, não me analise
Não fique procurando cada ponto fraco meu.
Se ninguém resiste a uma análise profunda,
Quanto mais eu…
Ciumento, exigente, inseguro, carente
Todo cheio de marcas que a vida deixou
Vejo em cada grito de exigência
Um pedido de carência, um pedido de amor.
Amor é síntese
É uma integração de dados
Não há que tirar nem pôr
Não me corte em fatias
Ninguém consegue abraçar um pedaço
Me envolva todo em seus braços
E eu serei o perfeito amor.

terça-feira, 7 de junho de 2011

TV Assembleia leva o Caminhos do RN a cidade de Martins

O caminhos do RN que estréia nessa sexta-feira, 10 de junho, vai mostrar as belezas, a cultura e a rica história de Martins, no alto oeste potiguar.A cidade que  fica localizada a 705 metros acima do nível do mar, é a mais alta do estado.
O caminhos do RN também vai mostrar os costumes do martinense: na bodega de seu David, no centro da cidade, tudo ainda é comercializado  “no retalho” e o café – produzido na própria serra – é embalado como antigamente: em papel de embrulho.
A reportagem é de Sergio Farias e Clayton Carvalho, com produção de Rosa Medeiros. O Caminhos do RN estreia na programação da TV Assembleia na sexta-feira, às 20h. Reprises no sábado, dia 11 de junho, às 20h e na terça-feira, dia 14, às 14h.
Fonte:Robson Pires

Nelter Queiroz ataca José Agripino. Com #força


A língua afiada do deputado estadual Nelter Queiroz (PMDB) não mede distância, não dá trégua e vai fazendo novas vítimas. Agora é a vez dele meter o pau no senador José Agripino Maia (DEM):
- Olha só que negócio bacana! José Agripino nunca se preocupou em fazer um “barreiro” (pequeno açude) no Seridó no tempo em que esteve no governo do Estado ou como aliado do governo federal. Foi aliado de Sarney e Fernando Henrique. Não fez nada. Agora, está se metendo a gostoso querendo ser o pai da construção da Barragem de Oiticicas no Seridó. Ora! Isso é obra do PAC de Lula! Não de José Agripino que foi a Caicó na última sexta feira fazer média, alfinetou Nelter.
Que acrescentou: os ex-governadores Geraldo Melo e Lavoisier Maia construíram, respectivamente, a Barragem Boqueirão, em Parelhas, e Armando Ribeiro Gonçalves em Assu. Até o deputado estadual Vivaldo Costa quando foi governador durante 10 meses construiu a Barragem Passagem das Traíras no Seridó. José Agripino quer enganar o povo. Ele nunca moveu uma palha para fazer algo pelo Seridó. Mes mostre, desafiou.
Fonte: blog Robson Pires

Robinson Faria foi deselegante com Rosalba Ciarlini

Uma fonte próxima da governadora do Rio Grande do Norte Rosalba Ciarlini (DEM) disse ao blogue que ela torceu o nariz quando tomou conhecimento da atitude do vice-governador Robinson Faria (PSD) em ter anunciado – via twitter – o nome do novo conselheiro de Tribunal de Contas do Estado, Carlos Thompson, se antecipando ao Diário Oficial do Estado de amanhã. E que se fosse pra anunciar o nome de Carlos com antecedência caberia a própria governadora. Não a ele. Robinson foi deselegante, contou a fonte.
Fonte: blog Robson Pires

Finalmente ministro Palocci pede demissão; senadora Gleisi Hoffman é convidada por Dilma

 Foto: Divulgação
O ministro Antonio Palocci (Casa Civil) entregou na tarde desta terça-feira carta à presidenta Dilma Rousseff solicitando o seu afastamento do governo. 

"O ministro considera que a robusta manifestação do Procurador Geral da República confirma a legalidade e a retidão de suas atividades profissionais no período recente, bem como a inexistência de qualquer fundamento, ainda que mínimo, nas alegações apresentadas sobre sua conduta. Considera, entretanto, que a continuidade do embate político poderia prejudicar suas atribuições no governo. Diante disso, preferiu solicitar seu afastamento", diz a nota. 

A senadora Gleisi Hoffman (PT-PR) foi convidada para substituir Palocci na Casa Civil. 

Ontem, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, decidiu arquivar todas as representações, que pediam abertura de inquérito contra Palocci, relacionadas ao fato de seu patrimônio ter aumentado pelo menos 20 vezes de 2006 para 2010, como revelou reportagem da Folha

Ele entendeu que não existem indícios concretos da prática de crime nem justa causa para investigar o caso.
Em um documento de 37 páginas, Gurgel afirmou que a legislação penal "não tipifica como crime a incompatibilidade entre o patrimônio e a renda declarada". 

Segundo o procurador, os partidos de oposição que propuseram as representações não apresentaram documentos que demonstrem a prática de crime. 

Fonte: Folha Online

Rosalba paga mais de R$ 3,1 milhões em diárias em diárias em 4 meses

Fonte: blog wilson cabral
Rosalba paga mais de R$ 3,1 milhões em diárias em diárias em 4 meses

O gasto do Governo do Estado com diária aumentou 15 vezes em apenas quatro meses. No mês de fevereiro o gasto com diária foi de R$ 84.585,38. Na folha paga ao final do mês de maio, os cofres públicos estaduais contabilizaram R$ 1.293.661,60 com diária.
A escala dos valores do Executivo destinados a diárias cresceu em grandes proporções. No mês de março, as diárias já chegaram a R$ 554.046,34.

Os números estão expostos no Portal da Transparência.
O acumulado do ano de 2011 com diárias pagas pelo Governo chegou a R$ 3.148.574,19.
Fevereiro R$ 84.585,38
Março R$ 554.046,34
Abril R$ 978.352,08
Maio R$ 1.293.661,60
No mês de Janeiro não há registro de pagamento de diária no Portal da Transparência.

Do Blog Panorama Político.

Nota do Blog - Pelo visto, o Governo Rosalba Ciarlini (DEM) a cada dia se enrola mais nas próprias palavras e atos.

Nega compromissos firmados com setores do funcionalismo, mas é caridoso com uma minoria privilegiada.

E assim caminha a humanidade pública do Estado do RN.
carlos santos..

ITEP de Mossoró não está mais autorizado a divulgar estatísticas da violência

A proibição, segundo o subsecretário de segurança é para que se possa trabalhar de forma centralizada com os dados

O Instituto Técnico-Científico de Polícia (ITEP) de Mossoró não está mais autorizado a divulgar para a imprensa as estatísticas dos homicídios que estão acontecendo na cidade.

No último domingo, 5, o impresso e o portal da GAZETA DO OESTE, bem como outros veículos de comunicação locais divulgaram matérias e números sobre as mortes.

A proibição, segundo Silva Junior, subsecretário da Secretaria da Segurança Pública e da Defesa Social do Rio Grande do Norte, é para que se possa trabalhar de forma centralizada com os dados no combate à violência.

A partir de agora todas as informações deverão ser solicitadas diretamente à Subcoordenadoria de Análise Criminal com sede em Natal.

A decisão de suspender a divulgação de informações sobre a violência soa como uma espécie de "boicote" à imprensa, mas o subsecretário garante que essa não foi a intenção do Governo. Fontes do portal GAZETA informaram que a divulgação das estatísticas teria gerado um certo desgaste interno na Secretaria da Segurança.
 
Foi ventilada, inclusive, a possibilidade de que o atual diretor do Itep de Mossoró, Valentim Marinho de Oliveira, poderia ser afastado do cargo por ter divulgado os dados sem autorização da Secretaria de Segurança, mas Silva Júnior tratou de minimizar o assunto. "Foi só uma falha na comunicação", disse o subsecretário.
 
À GAZETA, o subsecretário da Segurança Pública garantiu que não haverá mudanças administrativas no órgão e afirmou que não há nenhum problema interno. Valentim, que assumiu o cargo recentemente, continua à frente do Itep de Mossoró.

SOLUÇÃO

Questionado sobre a onda de violência na segunda maior cidade do estado, o subsecretário disse que o Governo do Estado está adotando alguns procedimentos como, por exemplo, a realização de vários inquéritos que estão em andamento e a vinda do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) para Mossoró.

“Estamos realizando operações com a Polícia Militar há três semanas e em julho vamos contar com nove viaturas do Bope para atuar na cidade dentro do projeto Sertão Seguro”, relata.
Fonte :gazeta do oeste repórter Bruno Soares

Governo, não é circo

Os poucos que ainda tentam justificar a carencia de governabilidade do rosalbismo, sua impotencia - até agora demonstrada - de resolver os problemas do Estado, dizem que Carlos Augusto (ele é o que mesmo no governo?) "tem um coelho na cartola, só pode ter" dizem em tom de dúvida e desconfiança. Se eu soubesse que essa "administração" iria apelar para passes de mágicas, teria votado, não em Rosalba, mas em Mister M e implantaria o governo no palco Faustão, não, o do Gugu Liberato faz mais o tipo.

Fonte: blog do thurbay

Retroagindo

Qualquer semelhança é mera conhecidência

Após uma pausa, as filas para atendimento médico nos Postos de Saúde Municipais, voltaram . Em algumas unidades (fazia tempo que isso não ocorria) o paciente tem que chegar as quatro da manhã, ou antes, para disputar uma das 16 fichas que são fornecidas, quando o médico do PSF tem a obrigação contratual de prestar atendimento 8 horas por dias, 5 dias por semana.Isso sem falar que, na maioria deles, falta medicamento, até luvas para o procedimento de curativos. A coisa está decaindo, prefeita. Seria de muito bom alvitre que a senhora mandasse inspecionar a merenda fornecida e as refeições em alguns CAPs (Unidades especializadas no tratamento de doenças mentais, nas quais o paciente passa o dia) que, segundo consta, são adquiridas, há anos, nos mesmos estabelecimentos, sem renovação de licitações ou tomadas de preços. E que ordenasse ao seu Gerente de Saúde que resolvesse os problemas inerentes a sua pasta em seu gabinete de trabalho e não em mesas de bares, tomando "cana" com diretores e diretoras seus "chegados". Para se ter uma idéia da esculhambação, uma diretora - funcionária estadual, cedida ao município, foi demitida da chefia, mas continua "pagando" as horas do estado na mesma unidade e é a encarregada de compras. Quer esculhambação maior? Pois tem e eu vou dizer, oportunamente.P.S. não dou nome as "piabas" pois o arpão aque uso é apropriado para "peixes" grandes. Arraia miúda não me interessa.

Fonte:blog do thurbay

Há 6 anos, o Sindicato dos Bancários de São Paulo devolve a seus associados o valor equivalente ao percentual do tributo destinado à entidade

Há 6 anos, o Sindicato dos Bancários de São Paulo devolve a seus associados o valor equivalente ao percentual do tributo destinado à entidade.

Escrito por: CUT Nacional*

No Brasil, mais de 42 milhões trabalhadores e trabalhadoras com carteira assinada têm em sua folha de pagamento um desconto anual equivalente a um mês de salário. Trata-se da contribuição sindical, recolhida compulsoriamente de todos aqueles que participam de uma determinada categoria econômica ou profissional, ou de uma profissão liberal, independentemente de serem ou não associados a um sindicato.

A contribuição sindical está prevista nos artigos 578 a 591 da CLT e possui natureza tributária, ou seja, é um imposto. Por lei, desde 1943, quando a CLT foi aprovada no governo Getúlio Vargas, 60% do total do imposto descontado do trabalhador são destinados aos sindicatos. Os 40% restantes são destinados às federações, confederações e ao Ministério do Trabalho que, por sua vez, repassa os recursos para o Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT – e desde 2009, também às centrais sindicais.

Com o reconhecimento jurídico das centrais sindicais, o governo Lula assinou em agosto de 2008, um acordo que prevê a elaboração de um projeto que põe fim ao imposto sindical e cria a contribuição da negociação coletiva. Assim, a contribuição deixaria de ser compulsória e seria substituída por uma contribuição aprovada democraticamente em assembleia de trabalhadores.

O projeto, elaborado pelo MTE em conjunto com as centrais, pelos trâmites do Poder Executivo seguiu do ministério para a Casa Civil, para elaboração da versão final a ser encaminhada ao Congresso. O projeto está parado.

CUT continua a luta pelo fim do imposto

A CUT possui uma campanha pelo fim do imposto sindical e vai intensificá-la nos próximos meses.

“O Brasil precisa de uma reforma sindical urgente e o primeiro passo para isso é romper com a estrutura arcaica, vigente em nosso país desde Getúlio Vargas . Esse sistema que tem como pilar o famigerado imposto sindical, que estimula a proliferação de sindicatos de cartório que não representam em nada os trabalhadores e trabalhadoras”, diz Vagner Freitas, secretário nacional de Finanças da CUT. “Acabar com o imposto sindical não significa acabar com os sindicatos, como alguns insistem em afirmar. Com o fim do imposto, somente os sindicatos que realmente defendem os interesses dos trabalhadores terão condições de continuar sua atuação sem o tributo, pois existem alternativas democráticas”, diz.

Vagner fala sobre a proposta da CUT e explica porque a Central defende a implantação da contribuição negocial em substituição ao imposto sindical (compulsório). “A contribuição negocial é a principal alternativa para o fim do imposto, especialmente, por ser democrática. São os trabalhadores quem decidirão em assembleia como vão contribuir com seu sindicato. Um trabalhador só se sente representado por seu sindicato quando os resultados das negociações são positivos para ele e para sua categoria, portanto, só vai querer contribuir se o sindicato continuar a representá-lo de forma satisfatória na defesa de seus interesses.

É possível acabar com o imposto sindical?

Este questionamento é comum no meio sindical e entre os trabalhadores e trabalhadoras. A resposta é sim, é possível.

Alguns sindicatos da CUT há anos devolvem o valor do imposto a seus associados. O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região é um exemplo. O Sindicato dos Bancários devolve os 60% que lhe é destinado aos seus associados.

A luta dos bancários contra a cobrança é antiga. Por dez anos, por meio de liminares, o Sindicato garantiu que não houvesse o desconto aos trabalhadores da categoria em São Paulo, Osasco e região.

A Justiça, no entanto, cassou as liminares em 2005 e, desde 2006, os bancários voltaram a sofrer os descontos no holerite. “Como somos contra a cobrança desse imposto compulsório, por coerência passamos a devolver os 60% do valor descontado dos bancários que caberiam ao Sindicato. E vamos continuar fazendo isso até que o imposto sindical acabe de vez”, afirma a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, lembrando que essa é uma luta da entidade ao lado da Central Única dos Trabalhadores, que está em campanha pela extinção desse tributo.

Por ser contrário a essa taxa, pelo sexto ano consecutivo o Sindicato vai devolver a parte que lhe caberia aos bancários cadastrados.

“Sabemos que uma entidade sindical só é forte e representativa quando é mantida de forma consciente pelos seus associados por meio de mensalidades e contribuições não compulsórias definidas e aprovadas em assembleia. Por isso nosso Sindicato e a CUT buscam incansavelmente o fim do imposto sindical, que contribui para a existência de muitos sindicatos de fachada e sem compromisso com as lutas dos trabalhadores”, finaliza Juvandia.

* com informações Sindicato dos Bancários de São Paulo


Fonte:janeayresouto.com.br

Serrinha dos Pintos abre concurso. Salários até R$ 5.000,00


A Prefeitura de Serrinha dos Pintos (RN) abriu concurso para 104 vagas (47 imediatas e 57 para cadastro de reserva) em cargos de todos os níveis de escolaridade. Os salários vão de R$ 545,00 a R$ 5.000,00.

As vagas são para o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS), Programa de Saúde da Família (PSF), Programa de Saúde Bucal (PSB) e Centro de Referência da Assistência Social (CRAS).

As inscrições devem ser feitas pelo site www.multsai.com.br até o dia 24 de junho. A taxa varia de R$ 35 a R$ 70.

Os cargos são de auxiliar de serviços gerais, vigia, sepultador, motorista - categoria D, tratorista - categoria D, eletricista, mecânico automotivo, assistente administrativo, operador microcomputador, auxiliar de farmácia, fiscal vigilância sanitária, técnico enfermagem, técnico radiologia, técnico patologia, agente endemias, auxiliar consultório dentário, professor ensino fundamental - 1º ao 5º ano, professor matemática - 6º ao 9º ano, professor inglês - 6º ao 9º ano, enfermeiro, farmacêutico - bioquímico, fisioterapeuta, nutricionista, contador, procurador jurídico, assistente social, psicólogo, odontólogo e médico PSF.

As provas objetivas serão em 7 de agosto.

Click aqui para fazer sua inscrição

Fonte: Pm de Martins.

A pedra em nosso caminho

O distraído nela tropeçou...
O bruto a usou como projétil...
O empreendedor, usando-a, construiu...
O camponês, cansado da lida, dela fez assento...
Para meninos, foi brinquedo...
Drumond a poetizou.
Já, David matou Golias, e Michelangelo extraiu-lhe a
mais bela escultura...
E em todos esses casos, a diferença não esteve na pedra,
mas no homem!
Não existe pedra no seu caminho que você não possa
aproveitá-la para o seu próprio crescimento.
Cada instante que passa é uma gota de vida que nunca
mais torna a cair, aproveite cada gota para evoluir...

Autor ( Elvis Fabricio da Mata )